Memória, espaço e colonização. Ruturas e continuidades na ficção portuguesa pós-colonial: Lídia Jorge, Mário Cláudio, e Isabela Figueiredo

portuguesPartindo de uma discussao dos contextos que suscitaram, nos ultimos anos, um espaco publico debate aumentado em torno da problematica descolonizacao espacos Africanos ocupados pelo regime portugues ate ao termo do Estado Novo, o presente ensaio visa promover reflexao nocao ‘territorio’ e produzida por sucessivas geracoes autores nacionalidade portuguesa. Apos revisitar os principais argumentos teoricos referentes tem vindo a ser enquadrado termos “especificidade” (ou ausencia dela) ocupacao colonial Africa, com destaque para as posicoes defendidas sociologo Boaventura Sousa Santos debates estas suscitaram anos recentes, proponho aqui releitura Costa Murmurios (Lidia Jorge, 1988), Tocata Dois Clarins (Mario Claudio, 1992), Caderno Memorias Coloniais (Isabela Figueiredo, 2010), privilegiando aproximacoes contrapontisticas leituras rentes texto como forma problematizacao imaginarios espaciais construidos nestas narrativas. EnglishStarting with discussion of the recent surrounding decolonization Portuguese occupied territories in Africa up until end Novo regime, this essay aims at promoting reflection around notion ‘territory’ it was deployed by successive generations authors. After revisiting major tenets scholarship referring to ‘specificity’ (or lack thereof) settler colonialism focus on positions sustained sociologist and ensuing debates, I propose here alternative interpretations novels favoring contrapuntal approaches close readings way problematizing spatial imaginaries promoted these narratives.